PRISIONEIRO DA SOLIDÃO

Com lápis, papel e caneta na mão quero desdenha lá.
Quero desenha lá com palavra, palavras que são minhas.
Quero palavras que ainda não foram pronunciadas.
Não quero um dialeto morto, nem quero que falem por mim.
Mímicas misturadas a libras, paixão misturada a amor.
O que eu sinto não é abstrato ou cubismo.
O que sinto é amor verdadeiro e quero falar sem medo.
Quero expressar tudo àquilo que você é pra mim.
Seus cabelos amarelos parecem ter sido decido por mão de ourives.
Olho que parecem duas gemas de diamante de um verte límpido.
Coração alado do seu lado, meio sem jeito pareço um bêbado.
Tropeçando em minhas palavras o tom de minha pele é da cor de seus lábios.
O calor de meu amor me aquece por dentro e quero as noites aquecer você.
Não quero esconder meus sentimentos de você, quero ser claro como uma manhã de verão.
Sentimentos que quero esconder que quero expor.
Controlar esse sentimento perto de você é como tentar controlar um vulcão dentro de mim.
Quero gritar e não quero que ninguém ouça.
Eu e você isso pra mim basta!
Não quero que censurem meu amor por você.
O que poderia eu querer mais que isso?
Não quero mais o frio da solidão não quero mais escalar minha montanha sozinho