Na noite acordo já é tarde a hora não me importa!
Pois não me preocupo com nada, nada, mas me importa.
Na solidão do quarto começo a pensar nas varias coisas que nunca me aconteceram!
E chego à conclusão de como sou infeliz.
Me rosto pálido despensa maquiagem, picoto me cabelo procurando uma nova expressão para um rosto incapaz de sorrir.
Não sei o porquê dos olhos tão vermelhos, então os contornos de preto para dar um contraste.
Coloco aquela velha roupa preta, que é igual às outra.
Saio de casa sem sabem aonde vou, uma pequena garoa fria me serve de manto.
A pequena chuva fria me lembra de como gelado é meu coração!
Alem de mim não há ninguém nas ruas, sigo procurando respostas sem perguntas.
Porque o que eu quero não é respostas só quero ser compreendida.
O porquê de um vazio tão grande dentro de mim uma tristeza sem explicação!
Sigo meu caminho sem saber aonde vou por um momento os meus pensamentos se calam então me sinto feliz é como se eu não existisse.
Do longe no final da rua vejo uma grande cruz com uma luz de néon.
Caminho ate lá as portas estão abertas entro meio que sem querem só por curiosidade.
Vejo muitas imagens que a meu ver só aumentam minhas duvidas subo ate a torre cada degrau cresse minha angustia.
Abro um pequeno alçapão e chego ate o teto, a garoa havia passado.
As lagrimas rolam espontaneamente sem que eu tenha um controle de mim.
Fico por horas olhando as luzes da cidade que me impinotizam é tudo tão belo daqui de cima que por um estande esqueço de mim,o mundo seria melhor sem a minha existência
Queria estar com amnésia, mas o que isso importa as pessoas nem sabem quem sou!
O que eu queria nessa noite fria era cortar meus pulsos e sentir o sangue quente correr por minhas mãos ate chegar lá em baixo e se misturar com as posas de água.
A lâmina é afiada de mais, se tivesse alguém que olha se pra mim.
Mesmo que seja essa gárgula.
Inclino meu corpo para frente ate que meu corpo esteja como uma folha ao vento.
Vejo tudo o que se foi e logo não existira mais!
Já sinto meu corpo tocar o chão.
Mas um ser alado que me impede de ver seu rosto me toma em seus braços e impede o impacto.