PRISIONEIRO DA SOLIDÃO

Eu sou o ultimo soldado daquela grande legião!

Todos os meus amigos foram mortos menos eu, sou o único que permaneci vivo.

Minha armadura está toda manchada de sangue e não há nada que eu possa fazer para limpa lá

A única coisa que restou foi um coração que bate lentamente corroído pela ferrugem, já cansado pelo tempo.

Um coração que não quer descansar...

Você com o seu olhar como se fosse um relâmpago me partiu em dois.

Você despertou em mim um sentimento que nunca senti, fecho os meus olhos e vejo seu rosto a noite, fico pensando em você.

Mas é tudo tão estranho!

Eu chego a me perguntar se isso tudo vale a pena.

A solidão me esmaga como se eu fosse uma mosca.

Estou só em um mundo louco e talvez eu seja aquilo que as pessoas pensam.

Uma fera um mostro irracional, aquilo que todos temem porque é assim que as pessoas olham pra mim!

Onde está meu cavalo?

As pernas já não suportam mais o peso de meu corpo, a dor é insuportável.

Se tudo tem um fim isso me torna imortal?

Não vejo as coisas como são, pois eu sempre vejo as coisas de trás pra frente.

Talvez minhas cicatrizes sejam aquilo que assustam as pessoas.

Meu rosto é o que assusta você, mas não corra de mim não vou lhe fazer mal.

Ó morte onde estais?

Chamo por você a noite e você não me ouve, não tenho medo de você!

Com o entardecer o cavaleiro cai num profundo sono.

A morte chega e se senta ao lado do indefeso cavaleiro e a lâmina de sua foice reflete a luz da lua, o silêncio é predominante.

Com suas mãos acaricia seus cabelos num gesto amável.

Ó cavaleiro como eu poderia fazer esse grande mal?

Se as pessoas só olham o que esta na frente de seus olhos.

Jamais conseguiriam olhar além disso, pois se olhassem a beleza que há em você não estaria.

Como poderia eu ser causadora de tão pecado?

Saibas que quando estou longe estou perto e quando estou perto estou longe!

O dia se aproxima tenho que ir e nunca estarás sozinho.

Jamais conseguiram olhar alem disso, pois se olhassem à beleza que nele á você não estaria só.