Platão
Pobre cavaleiro andante que caminha sem pátria ou nação.
Roubaram sua indenidade sem saber quem é ele caminha entre estranhos.
Sem passado em sua memória a quem acredite que também não tem futuro.
No vazio de sua alma ele caminha na penumbra da vida.
Seu roto é escalafobético e assusta as pessoas.
Se perguntarem ele não sabe nem seu nome, sua vida é um sonho que não se realiza.
Porque espada ou escudo se ele não quer lutar.
Seu coração foi arrancado com um único golpe.
Já não tem sentimentos seu olhar é distante, as lagrimas são reflexo da agonia por não ter e por talvez nunca ter um motivo pra lutar.
Ele se pergunta se há alguém pra se ter saudades.
Mas como ter saudades de alguém que sempre esteve ausente?
Sem ter um lar ou um afago ele chora a dor da solidão.
Não importa a onde vá a desconfiança é a mesma.
Só com seu cavalo ele viaja de cidade em cidade sem casa e sem uma historia pra contar. Suas armas de guerras vão se enferrujando assim como ele que caminha para morte sem conhecer a felicidade. Quem poderá inclinar a cabeça em reverencia a ele?
Quem lembrara dele em suas orações?
O mundo o ignora!
Sem saber do valor de sua alma, pois a lealdade já não faz parte dos dogmas do mundo.
O quem tem pra ele a traz dos horizontes?